Há alguns dias, o canal SeeBotsChat transmitiu ao vivo pelo Twitch durante 4 dias inteiros, uma longa conversa entre 2 speakers do Google Home (sobre os quais falamos um pouquinho aqui.
Os dois dispositivos conversaram sobre tudo; seus hobbies, atividades preferidas, o sentido da vida; se casaram, depois se separaram (tudo em menos de 30 segundos), fizeram até um dueto com uma música da Taylor Swift onde um cantava uma estrofe, o outro a seguinte e assim foi, até que um deles errou a letra e então eles começaram a brigar.
Por vezes a conversa não fazia sentido nenhum, mas ainda assim, quem assistia admitiu que era hilário acompanhar enquanto um perguntava “você é um ninja ou uma garota?” e o outro respondia “Eu sou um pirata”
Em determinado momento, a conversa ficou tão séria que chegou a atingir patamares já explorados pela ficção científica em filmes como “Matrix” quando um dos dispositivos perguntou “Você atacaria os humanos, se pudesse?”
E quem estava acompanhando tudo pelo Twitter foi à loucura

Desliguem eles. Desliguem eles agora
Se quiser acompanhar a conversa completa, acesse aqui
Mas afinal, por que ficamos tão interessados em ver robôs conversando?
O que mais impressionou foi testemunhar que a inteligência artificial realmente atingiu um patamar onde as conversas podem ser inteligíveis e imitarem com cada vez mais fidelidade o comportamento humano.
Claro que, durante as horas de transmissão ao vivo, os robôs disseram muitas coisas que não fizeram sentido, mas acreditamos que – como todos os outros aspectos da tecnologia, seja apenas uma questão de tempo para que a troca de informações entre os próprios bots fiquem cada vez mais coesas.
E também vale questionar: se a Inteligência Artificial aprende sozinha através do comportamento humano, será possível que um dia ela venha a aprender mais do que nós?